quinta-feira, 26 de maio de 2011

DSK – UMA PEQUENA NOTA



PARA CONFORTO DAS ALMAS SENSÍVEIS



 
Dominique Strauss-Kahn que tantas preocupações tem trazido às nossas almas mais sensíveis, indignadas com as múltiplas acusações de que é alvo baseadas no depoimento de uma pobre mulher de limpeza da África Ocidental, emigrante na América, a que se contrapõe a palavra de um homem poderoso, casado com uma mulher rica, que durante anos encantou os franceses ao domingo à noite nas suas bem desenhadas camisolas de angorá, está instalado, com as limitações que se conhecem, num dos mais famosos e luxuosos bairros de New York, numa casa de 632 m2, com quatro quartos, outras tantas casas de banho, um imenso salão, uma sala de desporto, uma sala de cinema, um jacuzi e um terraço.
Se for condenado, vamos todos sentir ainda muito mais pena por ficar reduzido a uma pequena cela, porventura com más companhias, capazes de todas as malfeitorias, inclusive sexuais, com que costumam assinalar o “baptismo” dos recém-chegados.

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma vez em mil... discordo do postal.
Claro que DSK é um rico e poderoso... mas também os ricos e poderosos têm direitos básicos, não? como os pobres e fracos, não?
E tais direitos não parece que tenham sido respeitados no caso vertente.
Além de que a suspeita de cilada parece estar ainda vigente, não?
A propósito, para si e seus leitores:
http://www.voltairenet.org/article170056.html

A.M.

V disse...

O psiquiatra Amaral Dias disse ontem na TV que comportamentos como os imputados ao DSK são ACTOS INCONSCIENTES (sic).

Portanto, sob o ponto de vista jurídico, a tê-los cometido, ou está desculpado ou é inimputável perigoso.

Se forem desculpáveis juro que vou perder a consciência que me resta.
Já tenho quase 70 anos, toca a aproveitar. Homessa!!!
V

JM Correia Pinto disse...

Respondendo ao primeiro comentário: li o artigo citado no comentário antes de escrever rever o post. Pareceu-me haver ali muita efabulação...
Quanto ao meu amigo V: cautela que a inimputabilidade temporária como causa de exclusão da culpa só vale para os políticos...