quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O GOVERNO PORTUGUÊS RECONHECEU O KOSOVO



DIPLOMACIA SEM AUTONOMIA

aqui muito foi dito sobre o reconhecimento da independência do Kosovo e depois do excelente artigo de Pacheco Pereira, no Público de sábado, pouco mais haverá a dizer.
Portugal mudou de posição, embora o Ministro não tenha sido capaz de dizer o que se alterou para que Portugal tivesse mudado de posição. E compreende-se, pois para ele não mudou nada. Por alinhamento político acrítico e servil com a NATO sempre foi pelo reconhecimento, apenas tinha pedido aos americanos uma moratória para não arranjar um conflito com o Presidente da República numa altura em que tal conflito não era conveniente para o Governo.
Depois, o Presidente foi amolecido nas suas posições, e sem ser abertamente a favor, também não foi irredutivelmente contra, lavou as mãos como Pilatos, e deixou ao Governo o ónus da decisão.
Perante tal atitude, o PSD não teve argumentos para fazer frente à NATO e deixou-se igualmente convencer.
Mas se quem manda aqui é a NATO, a Condoleezza Rice ou Bruxelas por que razão não vem eles ao Parlamento português explicar a posição que o Governo deve tomar?

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