QUASE COMO PREVISTO
O resultado da eliminatória para os clubes portugueses é apenas um pouco melhor do que o previsto aqui há cerca de quinze dias. Um pouco que, todavia, fará toda a diferença. Vamos por partes:
O Marítimo, que esteve a vencer até perto do fim, perdeu em Valência. Havia teórica e financeiramente um grande desnível entre as duas equipas, acabando a mais forte por passar.
O Setúbal, depois do resultado da primeira mão, foi eliminado sem surpresa.
O Guimarães, que empatou a eliminatória no tempo regulamentar e levou os ingleses para prolongamento, deixou-se ingloriamente eliminar. Há no discurso do seu treinador muito do Portugal velhinho de outros tempos. E assim não se vai a lado nenhum.
O Braga, que já tinha a eliminatória ganha na primeira volta, confirmou a passagem, com nova vitória.
A grande surpresa veio do lado do Benfica. Em mais de cinquenta anos de taças europeias, o Benfica perdeu três finais da Taça dos Campeões com os italianos; foi eliminado seis vezes; na fase de grupos da Liga dos Campeões perdeu em Milão e empatou na Luz, sendo eliminado no respectivo grupo; e ganhou, com a de hoje, quatro eliminatórias (Juventus, Roma, Sampdoria e Nápoles). Com um score manifestamente negativo no confronto com os italianos e um começo de campeonato incerto, o Benfica não parecia, há quinze dias, estar à altura do Nápoles, actual segundo classificado da Serie A. Esteve e fez uma grande exibição!
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