Por 75 votos contra 24 (pelos vistos, faltou um senador), o Senado aprovou o plano Bush, na versão negociada após o “chumbo” da Câmara de Representantes.
Na Europa, sucedem-se nos meios politico-financeiros as manifestações de regozijo e por cá, como não podia deixar de ser, também. Para os homens da finança o que interessa é que os bancos voltem a ter dinheiro, venha ele donde vier. Mesmo em círculos políticos não completamente identificados com aqueles meios, a sensação é igualmente de alívio, apesar de ainda faltar o voto da câmara baixa. Se os americanos são os responsáveis, eles que paguem a crise, disseram, por estas ou outras palavras, os governantes da UE.
O que muito pouca gente quis saber é como a crise vai ser paga e por quem. Que essa seja a posição dos banqueiros e acólitos, nada a opor, nem a estranhar. Agora, que outros sectores não se preocupem com isso ou não se preocupem apenas com isso é que é lamentável. Muito do que vier a seguir depende do modo como a crise será resolvida…
Sem comentários:
Enviar um comentário