MAS FICA SEMPRE A DÚVIDA…
O telegrama que acaba de ser divulgado pela Wikileaks suscita algumas interrogações, embora não faça revelações com que não contássemos. Aliás, aguardamos outros, mais interessantes, que certamente não tardarão a chegar.
A única coisa que não se percebe bem é a recomendação do Embaixador a propósito do relacionamento americano com o Ministro dos Negócios Estrangeiros. De facto, o Ministro, como se tem visto, não precisa de ser “acariciado” para defender os pontos de vista americanos, seguramente na convicção de que o que é bom para a América, é bom para Portugal!
Embora aquela recomendação de “ser vantajoso continuar a acariciá-lo muito” faça supor, na avaliação do Embaixador, que o Ministro gosta do mimo que lhe dispensam, não certamente para continuar a actuar como tem actuado, mas antes para se sentir “amparado” num mundo com tantas incompreensões e até invejas, a verdade é que ela só justifica vinda de um diplomata já muito aculturado ao modo de ser português.
Se não for o caso, ela não só destoa, como se vê pelo post de ontem sobre o mesmo tema, do modo como os americanos olham para estas coisas, como também diverge imenso da forma como trataram delas nas outras capitais. Num país onde tanto se discute o “Don´t ask, don´t tell” e onde os outros afectos, desde que “legais”, são completamente privados, é então caso para perguntar que tipo de metáfora será esta…
Se não for o caso, ela não só destoa, como se vê pelo post de ontem sobre o mesmo tema, do modo como os americanos olham para estas coisas, como também diverge imenso da forma como trataram delas nas outras capitais. Num país onde tanto se discute o “Don´t ask, don´t tell” e onde os outros afectos, desde que “legais”, são completamente privados, é então caso para perguntar que tipo de metáfora será esta…
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