O EQUÍVOCO DA
LEGISLATURA
Seguro e em certa medida o Bloco insistem nessa tontice política que é de tentar ver o CDS como um opositor ao Governo, chegando
Catarina Martins ao ponto de afirmar que o Governo estava na sessão de hoje a
responder a três moções de censura (a da PS, a do TC e do CDS). O que se viu
foi o CDS a “dar com os pés” a esta tentativa de namoro do PS e a desacreditar
a sua pretensa alternativa.
De facto, só quem está completamente iludido não percebe o
jogo do CDS. O CDS está porventura mais interessado em se manter no poder que o próprio PSD, tentando apenas com o seu jogo dúbio fazer recair sobre o
parceiro de coligação o desgaste eleitoral das políticas que têm sido seguidas.
O CDS não quer eleições. O CDS quer um novo Governo com este parceiro
de coligação, com este ou com outro Primeiro Ministro, e quer acima de tudo ver
reforçado o seu papel nesse governo.
Entre o certo (que é esta maioria, onde o CDS se sente como
peixe na água) e o incerto (que é uma nova composição parlamentar, onde o CDS,
mesmo que solicitado para o governo, se sentiria sempre como um estranho) o CDS
prefere sem hesitações o certo!
Este estúpido namoro ao CDS só o favorece e faz o seu jogo.
2 comentários:
De acordo.
Absolutamente de acordo.
Além do mais há que manter os tachos, as sinecuras e as tranquibérnias, para satisfazer o pessoal do clube da mão fria inscrito no Caldas.
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