PARA QUE SERVEM OS ESTUDOS?
Os estudos servem para remunerar principescamente os gabinetes de consultores ou os consultores em nome individual.
Depois, para convencer a opinião pública, com argumentos supostamente técnicos, de decisões previamente tomadas.
Finalmente, os estudos, na melhor das hipóteses, servem para desempenhar um papel simetricamente oposto ao das auto-biografias. Estas servem para o seu autor dizer o que pensa hoje sobre aquilo que fez no passado, enquanto os estudos servem para os seus autores dizerem o que o pensam hoje sobre aquilo que vai acontecer no futuro. Mas, como o futuro, por definição, não é antecipável – se o fosse já não o seria – dificilmente haverá coincidência entre o que se prevê e o que acaba por acontecer.
Este o papel dos estudos, em geral.
Depois, há toda uma série de interesses directos e indirectos ligados aos estudos. Os que pretendem realizar certa obra ou que beneficiam da sua localização no local X por oposição ao local Y farão toda a série de pressões para que os ditos estudos apontem na direcção dos seus interesses ou eles próprios os promovem, com resultado a la carte, quando não estão completamente seguros do êxito das pressões.
Pelo contrário, os que têm a certeza de que não virão a beneficiar com certas obras, ou porque não têm tecnologia para as realizar ou porque não tiram delas vantagens indirectas e temem que os recursos nelas investidos prejudiquem ou inviabilizem o lançamento de outros projectos dos quais retirariam grandes vantagens directas ou indirectas, farão ou promoverão todos os estudos que estejam ao seu alcance para as desacreditar.
Os estudos servem para remunerar principescamente os gabinetes de consultores ou os consultores em nome individual.
Depois, para convencer a opinião pública, com argumentos supostamente técnicos, de decisões previamente tomadas.
Finalmente, os estudos, na melhor das hipóteses, servem para desempenhar um papel simetricamente oposto ao das auto-biografias. Estas servem para o seu autor dizer o que pensa hoje sobre aquilo que fez no passado, enquanto os estudos servem para os seus autores dizerem o que o pensam hoje sobre aquilo que vai acontecer no futuro. Mas, como o futuro, por definição, não é antecipável – se o fosse já não o seria – dificilmente haverá coincidência entre o que se prevê e o que acaba por acontecer.
Este o papel dos estudos, em geral.
Depois, há toda uma série de interesses directos e indirectos ligados aos estudos. Os que pretendem realizar certa obra ou que beneficiam da sua localização no local X por oposição ao local Y farão toda a série de pressões para que os ditos estudos apontem na direcção dos seus interesses ou eles próprios os promovem, com resultado a la carte, quando não estão completamente seguros do êxito das pressões.
Pelo contrário, os que têm a certeza de que não virão a beneficiar com certas obras, ou porque não têm tecnologia para as realizar ou porque não tiram delas vantagens indirectas e temem que os recursos nelas investidos prejudiquem ou inviabilizem o lançamento de outros projectos dos quais retirariam grandes vantagens directas ou indirectas, farão ou promoverão todos os estudos que estejam ao seu alcance para as desacreditar.
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