VAI HAVER ACORDO?
Quando já se admitia que poderia haver um acordo, embora limitado, nas negociações da ronda de Doha, surge a voz dissonante da França a dizer que não aceita a proposta de Pascal Lamy, presidente da OMC.
A França procura agora aliados com vista à formação de uma frente comum de rejeição. Do lado da França, segundo meios diplomáticos franceses, estarão a Itália, a Polónia e Portugal. Provavelmente, aderirão a esta frente a Hungria, a Irlanda e a Lituânia. Mais dificilmente a Espanha.
Contra, apoiando a proposta de Lamy, os demais.
As negociações têm sido marcadas por grandes divergências dos Estados Unidos e, em parte, da UE com os grandes países emergentes, mas também pelo aparecimento de alguns interesses contrapostos no seio do grupo dos 20. Mais do que a França, a China e a Índia, apoiadas pela Argentina, mas não pelo Brasil, recusam fazer concessões na agricultura e na indústria (têxtil).
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