DA MINISTRA DA JUSTIÇA A MRS
Não bastava a este país ter o Relvas, o Gaspar, o Passos e o Álvaro, deram-lhe também como ministro da Justiça uma pessoa que é negação de qualquer ideia de justiça. Há dias quando dois ou três ex-governantes do PS foram alvo de umas diligências judiciais ela não teve dúvidas em afirmar que a impunidade acabou, como hoje também não teve quando declarou que é perfeitamente natural que os inocentes se revoltem quando tentam pôr em causa o seu bom nome, referindo-se ao nome do amigo do Relvas, Passos Coelho.
E a PGR também começa bem: começa de modo semelhante ao modo como Sotto Moura acabou. Ele também não teve dúvidas em afirmar a inocência de Carlos Cruz. Como pode a PGR pronunciar-se sobre o conteúdo de um acto que está pendente de uma decisão do Presidente do Supremo Tribunal de Justiça? Bem me queria parecer, quando aqui me referi à fábula do lobo e do cordeiro, a propósito da sua nomeação, que o lobo era bem capaz de ter razão….
Entretanto, o Cantigas e o Medina lá continuam a agoirar. O Medina enquanto as exportações não representarem 80 ou 90 % do PIB não pode dormir descansado… nem deixar os portugueses dormir descansados.
Ele também está a precisar de uma história, mesmo que não seja uma fábula: Havia um presidente de um clube de futebol tão convencido das virtudes do povo do norte (mais convencido que os autênticos finlandeses das virtudes nórdicas…) que só queria que o seu clube jogasse contra clubes do norte… Até que alguém lhe disse: ó Presidente, mas se nós só jogarmos contra clubes do norte, nós é que passamos a ser do sul…
Ele também está a precisar de uma história, mesmo que não seja uma fábula: Havia um presidente de um clube de futebol tão convencido das virtudes do povo do norte (mais convencido que os autênticos finlandeses das virtudes nórdicas…) que só queria que o seu clube jogasse contra clubes do norte… Até que alguém lhe disse: ó Presidente, mas se nós só jogarmos contra clubes do norte, nós é que passamos a ser do sul…
Finalmente, o Marcelo Rebelo de Sousa. É difícil encontrar naquela faixa de apoiantes do Governo um vendedor de banha-de-cobra tão empenhado na venda do produto como ele. Ontem foi um exercício digno de ser visto: ele dava não um, nem dois, nem três, nem dez, mas quinze tupparwares, dois relógios chineses e quatro alguidares de plástico a quem lhe comprasse o orçamento do governo. Mas nem o apresentador lho comprou… É o descrédito completo.
1 comentário:
Eu compro o poste, não o orçamento, maxime na parte relativa ao Martelo (indecente, isto de termos comentadores que são parte naquilo que comentam).
E também na parte da Joana M.V. para pôr aqui por extenso, em público e raso, que... ainda a procissão vai no adro, preparai-vos portugueses para o mais que aí vem.
A.M.
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