quinta-feira, 15 de maio de 2008

BUSH ADMITE NOVO ATAQUE CONTRA EUA SE DEMOCRATAS GANHAREM


A ENTREVISTA DE GEORGE W. BUSH


Diz-se muito mal do século XX. E tende a esquecer-se tudo o que ele trouxe de positivo para toda a humanidade. E do século XXI, o que poderá dizer-se? Muito pouco. Mal começou. Não poderia, todavia, começar pior. Com Bush à frente dos Estados Unidos durante oito anos e com toda aquela gente que durante esse período dominou a cena internacional, desde Dick Cheney a Rumsfeld, passando por Wolfowitz e tantos outros neoconservadores, o menos que se poderá dizer é que vão ser necessários muitos anos para desmantelar o que esta gente fez.
Eles, porém, não desarmam. Ainda ontem, George Bush, teve a desfaçatez de afirmar que estava decepcionado por ter havido “uma falha dos serviços de informação”, antes de desencadear a guerra contra o Iraque. Esta tese, de que não houve mentira, mas erro de interpretação, também divulgada em Portugal, por Pacheco Pereira, defendida a escassos meses do termo do seu mandato, só pode ter em vista ilibá-lo perante a história dos crimes que cometeu, já que, como ex-Presidente dos EUA, não é nada provável que possa vir a ser julgado por crime de guerra de agressão, entre outros.
Mas não disse apenas isto. Disse também sobre a possível chegada do candidato democrático à Casa Branca: “Nesse cenário apocalíptico, certamente os extremistas de todo o Médio Oriente sentir-se-iam desafiantes e isso, eventualmente, conduziria a outro ataque contra os Estados Unidos”.

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