sexta-feira, 19 de novembro de 2010

TANTA NATO, TANTA NATO



E, AFINAL, PARA QUE SERVE?

Reina uma grande excitação nas hostes lusitanas com as trombetas da guerra soando sob os céus de Lisboa.
O apelo ao voto do PSC da Catalunha comparado com a excitação que num frémito de prazer percorre as mentes dos nossos “natistas” não é nada. É coisa pouca.
É vê-los nas televisões, ouvi-los nas rádios, lê-los na imprensa e logo se percebe a emoção que por ali vai, desde os mais credenciados por Langley, aos aspirantes à credenciação até aos simples idiotas úteis sempre muito presentes nestas ocasiões.
É o novo conceito estratégico, são as parcerias, é o escudo antimíssil e ainda os que, tendo introduzido no documento final para sua grande felicidade e contentamento aquele acrescento tão importante “através e além dos quadros existentes”, continuam sonhando esse sonho impossível de meter na NATO, ou em parceria com ela, o Brasil e Angola. Mon Dieu, ao que chega o delírio “natista” dos nossos atlantistas.
Depois de tanta excitação, fica-se gelado quando se ouve vários afegãos escolhidos ao acaso, em Cabul, dizer à repórter da televisão que o que eles mais desejam é que esses tipos que para ai estão a fazer guerra se vão embora o mais depressa possível.
Afinal, para que serve a NATO? Como se tem visto, para fazer a guerra. Não, obrigado!

1 comentário:

Ana Paula Fitas disse...

Faço link, caro amigo.
Obrigado.
Um abraço.