O MAIOR EXPORTADOR DE POBREZA DÁ CONSELHOS
Alguns ainda tinham ilusões de que a colocação de um “social-democrata” à frente do FMI e as causas da crise internacional poderiam modificar as políticas desta tristemente famosa instituição nascida dos acordos de Bretton Woods.
Ilusão, pura ilusão! O FMI é hoje, como tem sido nestes últimos trinta anos, a instituição-guia da implantação do neoliberalismo em todo o mundo. Dificilmente se encontra alguma instituição financeira que tenha cometido maiores barbaridades do que o FMI. São famosas as catilinárias que Joseph Stiglitz lhe tem dirigido nos seus múltiplos escritos sobre a política de desenvolvimento.
Fanaticamente ideologizado, o FMI é sem dúvida a instituição que mais pobreza promoveu em todo o mundo.
Passada que foi a iminência de bancarrota do sistema capitalista tal como ele o concebe, ei-lo de novo nas suas receitas tradicionais: cortar salários e promover despedimentos, principalmente de quem trabalha para o Estado, acabar ou reduzir drasticamente as despesas sociais e aumentar os impostos. Eis a política do FMI!
E não lhe faltam seguidores. Já estou a ouvir os ecos desses economistas que por cá pululam, com duplas e triplas reformas, e ordenados suplementares tão bons como as reformas, a vaticinar o apocalipse se não foram seguidas à risca as receitas propostas.
É claro que tudo isto é o resultado de a crise do sistema capitalista ter passado sem sanções e sem consequências para quem a causou. Muita conversa fiada, muita propaganda para enganar os incautos, mas na hora de actuar, tudo na mesma. Ou não fosse dar-se o caso de os encarregados de aplicar os remédios terem sido exactamente os mesmos que espalharam a doença.
Enquanto o “remédio” não vier de fora do sistema, a pandemia não vai abrandar…
Alguns ainda tinham ilusões de que a colocação de um “social-democrata” à frente do FMI e as causas da crise internacional poderiam modificar as políticas desta tristemente famosa instituição nascida dos acordos de Bretton Woods.
Ilusão, pura ilusão! O FMI é hoje, como tem sido nestes últimos trinta anos, a instituição-guia da implantação do neoliberalismo em todo o mundo. Dificilmente se encontra alguma instituição financeira que tenha cometido maiores barbaridades do que o FMI. São famosas as catilinárias que Joseph Stiglitz lhe tem dirigido nos seus múltiplos escritos sobre a política de desenvolvimento.
Fanaticamente ideologizado, o FMI é sem dúvida a instituição que mais pobreza promoveu em todo o mundo.
Passada que foi a iminência de bancarrota do sistema capitalista tal como ele o concebe, ei-lo de novo nas suas receitas tradicionais: cortar salários e promover despedimentos, principalmente de quem trabalha para o Estado, acabar ou reduzir drasticamente as despesas sociais e aumentar os impostos. Eis a política do FMI!
E não lhe faltam seguidores. Já estou a ouvir os ecos desses economistas que por cá pululam, com duplas e triplas reformas, e ordenados suplementares tão bons como as reformas, a vaticinar o apocalipse se não foram seguidas à risca as receitas propostas.
É claro que tudo isto é o resultado de a crise do sistema capitalista ter passado sem sanções e sem consequências para quem a causou. Muita conversa fiada, muita propaganda para enganar os incautos, mas na hora de actuar, tudo na mesma. Ou não fosse dar-se o caso de os encarregados de aplicar os remédios terem sido exactamente os mesmos que espalharam a doença.
Enquanto o “remédio” não vier de fora do sistema, a pandemia não vai abrandar…
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