OS ASSANHADOS DEFENSORES DO GOVERNO PS
Pode partir tranquilo Jorge Coelho do seu querido PS, já que longe vão os tempos em que tinha de ser ele, homem forte do aparelho, a vir a terreiro defender o partido de todos aqueles que ousavam manifestar-se contra as políticas do governo, naquele seu jeito tão cordial: “Basta. Basta de atacar o PS. Daqui para frente quem se meter com o PS leva. Ai leva mesmo!”.
Hoje os tempos mudaram. Há quem esteja encarregado de fazer a defesa do Governo “na hora”. Quem actue como porta-voz oficioso e quem, mais célere que Zéfiro, antecipe a defesa e desenvolva o ataque, mesmo antes de a contestação começar. E se por infelicidade a contestação se instala aí estão eles a dizer nos jornais e nos blogues, que o Governo não tem que lhe dar ouvidos, que o governo é que “tem legitimidade democrática para actuar”e não os que se manifestam na rua, sejam eles funcionários públicos ou professores, classes repletas de privilégios e preconceitos corporativos.
Deixo à consideração dos leitores: o que os faz correr tanto?
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