O CASO DO ENVELOPE
Mais uma vez, num processo de grande exposição mediática, o MP foi derrotado. Pode ainda reverter a situação, em recurso. Certamente, em teoria pode. Na prática tudo depende do que se apurou neste julgamento.
Antes de finalizado o julgamento em primeira instância ouvimos de tudo um pouco: um juiz aposentado, amigo do principal acusado, disse que 2500 euros era uma verba ridícula para corromper um árbitro; outros disseram que a testemunha que alegadamente presenciara o acto ou nele tinha colaborado não era credível; outros ainda, muito em segredo, que o árbitro que dois dias depois iria arbitrar um jogo da equipa do principal acusado, se tinha dirigido à casa deste para lhe pedir um favor de natureza pessoal.
Não obstante toda esta intimidade, este estreito relacionamento, o MP não conseguiu fazer vingar a sua tese. Não é com derrotas como esta que se constrói o prestígio de uma carreira.
1 comentário:
Há casos em que as gravações de conversas (mesmo que determinadas por Magistrado) são nulas como meio de prova. Há que aprofundar outras provas ... convincentes. Esse princípio, se aproveita a SÓCRATES, tem de aproveitar a PINTO DA COSTA...
Um abraço.
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