A HISTÓRIA FEITA PELOS VENCEDORES
Há 65 anos terminou formalmente a II Guerra Mundial na Europa, apesar de a rendição de Berlim ter ocorrido no dia 2 de Maio, às sete menos um quarto da manhã, hora a que o Marechal Zhukov a aceitou com a indicação de que o cessar-fogo entraria em vigor às três da tarde do mesmo dia.
As rendições foram-se sucedendo nos dias subsequentes nas diferentes frentes de guerra, tendo a 6 de Maio o General Jodl apresentado em Reims a Eisenhower a capitulação de todas as forças alemãs na frente ocidental. Todavia, o Comandante Supremo das Forças Aliadas na Europa comunicou-lhe, sem hesitações, que apenas seria aceite uma rendição completa de todas as forças alemãs, a leste e a oeste.
Dönitz que pretendia apresentar a capitulação apenas às forças ocidentais não teve outra solução que não fosse a de autorizar Jodl à rendição completa de todas as frentes, o que aconteceu pouco depois da uma da manhã do dia 7 na presença do general Suslaparov da URSS e do General François Sevez da França. O documento foi depois assinado pelo General Bedell Smith em nome da Força Expedicionária Aliada.
A rendição entraria em vigor 59 minutos antes da meia-noite de 8 de Maio. Durante esse dia ainda muito se combateu na Checoslováquia, tanto a leste, como em Praga, acabando as forças alemãs por se render incondicionalmente perto das seis da manhã de 8 de Maio. Mas em vários outros pontos da Europa ainda se combateu durante todo o dia 8 em virtude da resistência desesperada de algumas forças alemãs.
Finalmente, em Berlim, meia hora antes da meia-noite do dia 8 de Maio, novo termo de rendição substituía o assinado em Reims. No entanto, durante o dia 9 ainda se combateu na Silésia e várias outras rendições de forças isoladas tiveram lugar tanto a leste como a oeste nos dias subsequentes.
Os aliados ocidentais celebram a 8 de Maio o dia da vitória. Na URSS, e agora na Rússia, o dia da vitória é celebrado a 9 de Maio.
O fim da Segunda Guerra Mundial marca o fim da barbárie nazi e de um regime criminoso que exacerbou a sua irracionalidade, principalmente no último ano de guerra, à medida que se ia tornando cada vez mais evidente o inexorável destino que o esperava.
O facto de a Alemanha derrotada ter sido tratada, tanto a oeste como a leste, de forma muito diferente do que tinha acontecido vinte e sete anos antes, pelo Tratado de Versalhes que encerrou oficialmente a Primeira Guerra Mundial, não significa que a história de II Guerra Mundial não tenha sido até hoje uma história escrita pelos vencedores e pelo judaísmo internacional.
Mais tarde ou mais cedo, certas questões escassamente tratadas ou mesmo omitidas pela “historiografia oficial” começarão a ser estudadas, principalmente na Alemanha, não sendo de estranhar que a sua evidência possa suscitar algum revivalismo pernicioso. Certamente que não será de esperar nada de semelhante ao que ocorreu entre as duas Guerras, mas há hoje formas mais subtis, principalmente por via da força do poder económico, capazes de produzir resultados igualmente muito negativos.
O mesmo se diga da obstinada posição judaica de não aceitar nenhuma outra versão do Holocausto e da “Solução Final” que não a imposta pela historiografia oficial judaica.
Nestas matérias, como em muitas outras, os dogmas que tendem a substituir factos empiricamente comprováveis nunca foram nem são bons conselheiros….
2 comentários:
Glória aos povos e soldados que decisivamente ontribuiram para a derrota das forças nazis!!!
V
Do que li em tempos sobre a II G.G. ficou-me a ideia de que uma das facetas mais distorcidas pela historiografia oficial, (a versão dos vencedores) e, sobretudo pela "versão" popular/hollyhoodesca, é o branqueamento dos nazis/fascistas não alemães. Outro aspecto dessa deformação (versão popular) é o o "lugar" da URSS quer nos custos suportados quer no contributo, que foi capital, para derrota do nazis.
LG
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