sexta-feira, 28 de maio de 2010

O PS E A CANDIDATURA DE MANUEL ALEGRE




O QUE JÁ SE DIZ

O PS bem pode amanhã formalmente declarar o seu apoio à candidatura presidencial de Manuel Alegre, que nem por isso este apoio deixa de estar “ferido de morte”.
Tudo isto, como aqui já tive oportunidade de dizer, em consequência de uma errada estratégia eleitoral do candidato. Melhor do que ninguém o candidato sabia ou deveria saber com quem estava a lidar.
Não é só Mário soares e as suas vinganças, que aliás nada tem de novo, pois numa fase bem mais dramática da vida política nacional não regateou o seu apoio de facto a um candidato da extrema-direita, apenas para impedir a vitória de alguém que rivalizava com ele na mesma área política.
E nunca se chegará a saber o que ele teria feito, cinco anos mais tarde, se tivesse sido “eliminado” na primeira volta, embora qualquer raciocínio por analogia ou por maioria de razão dissipe imediatamente todas as dúvidas.
Pior são aqueles que perfidamente já dizem que, sendo a eleição presidencial para perder, o melhor é o PS apoiar um candidato que pouco tem a ver com o partido ou que está longe de o representar completamente. E que esse candidato deve ser Alegre por ser o que melhor “representa” o insucesso eleitoral do partido.

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