A VITÓRIA APARENTE
Fica claro, com o passar dos dias, o que Israel pretende e os meios que está disposto a utilizar para alcançar os seus fins. Antes de mais, Israel pretende condicionar a nova administração americana. Dificilmente, nos tempos mais próximos, Israel voltará a gozar da mesma liberdade que a administração Bush lhe concedeu para actuar no médio oriente. Israel sabe-o, apesar da força do lobby judaico na América e na Europa. Portanto, tudo o que possa impedir o surgimento de um Estado palestiniano viável, do ponto de vista judaico será bem-vindo.
A questão que se põe (dir-se-á que já se pôs muitas vezes no passado; sim, certamente, só que de cada vez que volta a pôr-se, torna-se menor a possibilidade de se voltar a pôr…) é saber se Israel não estará a arriscar demasiado, se não estará a entrar num caminho irreversível. É que Israel nunca poderá empregar na Palestina os grandes meios que estaria disposto a usar, por exemplo, no Irão. De certo modo, Israel está a entrar num caminho semelhante ao que foi trilhado pelos racistas sul-africanos no auge do apartheid. É o típico conflito que não se pode ganhar pela via da vitória excludente, facto que também JMF obviamente não compreendeu.
A questão que se põe (dir-se-á que já se pôs muitas vezes no passado; sim, certamente, só que de cada vez que volta a pôr-se, torna-se menor a possibilidade de se voltar a pôr…) é saber se Israel não estará a arriscar demasiado, se não estará a entrar num caminho irreversível. É que Israel nunca poderá empregar na Palestina os grandes meios que estaria disposto a usar, por exemplo, no Irão. De certo modo, Israel está a entrar num caminho semelhante ao que foi trilhado pelos racistas sul-africanos no auge do apartheid. É o típico conflito que não se pode ganhar pela via da vitória excludente, facto que também JMF obviamente não compreendeu.
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