REPER - A CASA DAS “CUNHAS”
Actualmente a Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, vulgarmente denominada REPER, tem cerca de 100 funcionários! O seu quadro tem vindo sucessivamente a ser alargado para fazer face à “voracidade nomeadora” de quem em Lisboa distribui empregos sem qualquer outro critério que não seja a vontade de quem decide.
Não deixa de ser curioso que numa organização (UE) onde tanto se fala de legalidade, de concorrência, de direitos disto e daquilo, as representações nacionais acreditadas junto dela e que ela própria parcialmente paga não obedeçam, no que respeita ao recrutamento de pessoal, pelo menos nos lugares técnicos, às saudáveis regras dos concursos.
Em tempos, um Secretário de Estado conseguiu fazer aprovar um diploma que limitava a permanência em posto, para impedir que as mesmas pessoas se perpetuassem nos lugares que ocupavam, não por mérito, mas por escolha de quem manda.
Essa regra, como tantas outras em Portugal, breve deixou de vigorar…de facto. Ainda hoje, ao consultar o site da REPER me deparei com pessoas a quem essa regra se não aplica há muitíssimo tempo! Uma vergonha!
A minha atenção para este assunto foi chamada por ter lido no DR de hoje que um assistente administrativo tinha sido nomeado adido de imprensa na REPER, que aliás já tem uma pessoa responsável por essa área.
Esta nomeação só pode querer significar que esse era de momento o único lugar vago em que a referida pessoa poderia ser “encaixada”.
Como não existe qualquer critério legal para as ditas nomeações, elas resultam exclusivamente da vontade de quem manda, isso tem como consequência que a REPER seja hoje a maior casa de cunhas da administração pública portuguesa!
Há mais, certamente que há mais. Todos os lugares semelhantes a estes nas diversas embaixadas que o país tem nos quatro cantos do mundo obedecem ao mesmíssimo critério. Todos os governos fazem o mesmo, mas estatisticamente este governo e este ministro batem de muito longe todos os recordes antes alcançados!
Actualmente a Representação Permanente de Portugal junto da União Europeia, vulgarmente denominada REPER, tem cerca de 100 funcionários! O seu quadro tem vindo sucessivamente a ser alargado para fazer face à “voracidade nomeadora” de quem em Lisboa distribui empregos sem qualquer outro critério que não seja a vontade de quem decide.
Não deixa de ser curioso que numa organização (UE) onde tanto se fala de legalidade, de concorrência, de direitos disto e daquilo, as representações nacionais acreditadas junto dela e que ela própria parcialmente paga não obedeçam, no que respeita ao recrutamento de pessoal, pelo menos nos lugares técnicos, às saudáveis regras dos concursos.
Em tempos, um Secretário de Estado conseguiu fazer aprovar um diploma que limitava a permanência em posto, para impedir que as mesmas pessoas se perpetuassem nos lugares que ocupavam, não por mérito, mas por escolha de quem manda.
Essa regra, como tantas outras em Portugal, breve deixou de vigorar…de facto. Ainda hoje, ao consultar o site da REPER me deparei com pessoas a quem essa regra se não aplica há muitíssimo tempo! Uma vergonha!
A minha atenção para este assunto foi chamada por ter lido no DR de hoje que um assistente administrativo tinha sido nomeado adido de imprensa na REPER, que aliás já tem uma pessoa responsável por essa área.
Esta nomeação só pode querer significar que esse era de momento o único lugar vago em que a referida pessoa poderia ser “encaixada”.
Como não existe qualquer critério legal para as ditas nomeações, elas resultam exclusivamente da vontade de quem manda, isso tem como consequência que a REPER seja hoje a maior casa de cunhas da administração pública portuguesa!
Há mais, certamente que há mais. Todos os lugares semelhantes a estes nas diversas embaixadas que o país tem nos quatro cantos do mundo obedecem ao mesmíssimo critério. Todos os governos fazem o mesmo, mas estatisticamente este governo e este ministro batem de muito longe todos os recordes antes alcançados!
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