A imprensa portuguesa não atribuiu grande importância ao encontro de Paris, no anfiteatro da velha Escola Militar, sobre a crise económica internacional, intitulado Novo Mundo, Novo Capitalismo, e no qual participaram, entre outras figuras conhecidas dos meios políticos, económicos e empresariais europeus, Sarkozy( o anfitrião), Blair e Angela Merkel.
Sarkozy, como já vem sendo hábito, insistiu nos ataques ao capitalismo financeiro, que acusou de amoral, e na refundação de um capitalismo baseado no trabalho e na produção.
Angela Merkel declarou que a crise terá como consequência o endividamento dos Estados, embora tenha reconhecido, sem qualquer constrangimento, que essa é a única maneira de a afrontar. Atacou, tal como os demais oradores, os desmandos do sistema financeiro internacional, que responsabilizou pela crise, e propôs a criação de Conselho de Segurança das Nações Unidas para a área económica, um conselho económico mundial que vele pela estabilidade do sistema, ou uma "declaração universal para a economia razoável" semelhante à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Considerou ainda que nenhuma das instituições, formais ou informais, actualmente existente estava em condições de desempenhar este papel.
E até Blair, o homem que meteu o socialismo na terceira via, reconheceu que a actual situação tem a vantagem de permitir criar algo de novo que impeça os erros do passado.
Citam-se as declarações destes perigosos “esquerdistas” apenas para se ficar com uma ideia de quão reaccionária e retrógrada é a direita portuguesa!
Sarkozy, como já vem sendo hábito, insistiu nos ataques ao capitalismo financeiro, que acusou de amoral, e na refundação de um capitalismo baseado no trabalho e na produção.
Angela Merkel declarou que a crise terá como consequência o endividamento dos Estados, embora tenha reconhecido, sem qualquer constrangimento, que essa é a única maneira de a afrontar. Atacou, tal como os demais oradores, os desmandos do sistema financeiro internacional, que responsabilizou pela crise, e propôs a criação de Conselho de Segurança das Nações Unidas para a área económica, um conselho económico mundial que vele pela estabilidade do sistema, ou uma "declaração universal para a economia razoável" semelhante à Declaração Universal dos Direitos do Homem. Considerou ainda que nenhuma das instituições, formais ou informais, actualmente existente estava em condições de desempenhar este papel.
E até Blair, o homem que meteu o socialismo na terceira via, reconheceu que a actual situação tem a vantagem de permitir criar algo de novo que impeça os erros do passado.
Citam-se as declarações destes perigosos “esquerdistas” apenas para se ficar com uma ideia de quão reaccionária e retrógrada é a direita portuguesa!
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