ENQUANTO A EXTREMA-DIREITA SE ORGANIZA NA EUROPA
Há no Reino Unido um movimento crescente contra a presença de trabalhadores de outros países da União Europeia. As greves ditas selvagens têm-se sucedido um pouco por todo o lado, depois do protesto iniciado na refinaria de Lindsey contra a contratação de 400 trabalhadores portugueses e italianos encarregados da construção de um projecto subcontratado pela Total a uma empresa italiana, IREM.
Dentro de dias se aferirá do alcance dessa luta, quando os sindicatos realizarem a sua jornada de luta.
O governo britânico, perante uma luta que pede emprego para os britânicos e não para os estrangeiros, está preocupado a vários títulos. Primeiro, porque teme que muitos votos sejam canalizados para a extrema-direita (Partido Nacional Britânico); depois, porque receia que a luta cause fissuras no governo, onde uma ala sindical parece apoiá-la; finalmente, porque ela constitui a negação mais veemente de tudo o que os britânicos têm vindo a pregar desde Thatcher: liberalismo económico!
Enquanto isto, a extrema-direita, favorecida pela crise, organiza-se e condena-se na Europa, perspectivando-se como terceiro grupo parlamentar no Parlamento Europeu.
Há no Reino Unido um movimento crescente contra a presença de trabalhadores de outros países da União Europeia. As greves ditas selvagens têm-se sucedido um pouco por todo o lado, depois do protesto iniciado na refinaria de Lindsey contra a contratação de 400 trabalhadores portugueses e italianos encarregados da construção de um projecto subcontratado pela Total a uma empresa italiana, IREM.
Dentro de dias se aferirá do alcance dessa luta, quando os sindicatos realizarem a sua jornada de luta.
O governo britânico, perante uma luta que pede emprego para os britânicos e não para os estrangeiros, está preocupado a vários títulos. Primeiro, porque teme que muitos votos sejam canalizados para a extrema-direita (Partido Nacional Britânico); depois, porque receia que a luta cause fissuras no governo, onde uma ala sindical parece apoiá-la; finalmente, porque ela constitui a negação mais veemente de tudo o que os britânicos têm vindo a pregar desde Thatcher: liberalismo económico!
Enquanto isto, a extrema-direita, favorecida pela crise, organiza-se e condena-se na Europa, perspectivando-se como terceiro grupo parlamentar no Parlamento Europeu.
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