A Revolução de Outubro, se fosse viva, faria hoje 92 anos. O facto de não ser não significa que se não comemore. A Revolução Francesa continua a ser comemorada cada 14 de Julho como se estivesse viva. E o 25 de Abril também
Sim, eu sei que para muita gente as Revoluções são a expressão da animalidade humana. É o que o pensam todos aqueles que aceitam com toda a naturalidade a status quo, que, pelo simples facto de existir, adquire legitimidade. Felizmente, para muitos outros as Revoluções são as molas impulsionadoras do progresso humano.
É caso para perguntar: poderia o mundo existir sem Revoluções? Poder, podia, mas não seria a mesma coisa…O mundo deve muito às Revoluções e, entre elas, às mais recentes: a Francesa e a de Outubro.
Sim, eu sei que para muita gente as Revoluções são a expressão da animalidade humana. É o que o pensam todos aqueles que aceitam com toda a naturalidade a status quo, que, pelo simples facto de existir, adquire legitimidade. Felizmente, para muitos outros as Revoluções são as molas impulsionadoras do progresso humano.
É caso para perguntar: poderia o mundo existir sem Revoluções? Poder, podia, mas não seria a mesma coisa…O mundo deve muito às Revoluções e, entre elas, às mais recentes: a Francesa e a de Outubro.
2 comentários:
A historia é escrita pelos vencedores e muito do que representou, pelo menos para muitos milhões de seres humanos, a revolução de 1917 está no campo dos vencidos. Mas os "vencedores" não podem esquecer que também à revolução francesa se sucedeu a "santa" aliança, que o autor do actual hino francês esteve décadas proscrito e hoje se encontra no panteão nacional, etc. Tudo o que de algum modo se relacionava com as ideias revolucionárias foi duramente perseguido, inclusive em Portugal e também não vale a pena esquecer as barbaridades que os exércitos napoleónicos, portadores dos valores hoje aquisições inquestionáveis - não quer dizer respeitados- das sociedades, cometeram actos execráveis, como ainda é bem visível em Portugal. Portanto talvez, parece-me a mim, se deva ser menos definitivo e absoluto nos juízos sobre factos da história em relação aos quais temos pouca distanciação.
Seria interessante escrever-se, fazerem-se ensaios sobre o que teria sido o curso da história, da democracia em cada uma das suas vertentes, do desenvolvimento da economia, da cultura, se a Revolução de Outubro não tivesse acontecido num país e depois se tivesse propagando, em diferentes momentos, circunstâncias e percursos, a outros.
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