A Autoridade de Concentração capitalista, eufemísticamente chamada da concorrência, acha que não há nada a regular. E Cavaco é de opinião que o problema é complexo.
A complexidade consiste no seguinte:
Quando o petróleo subia todos os dias nas praças de Londres e Nova York, as petrolíferas tinham de subir os preços também diariamente porque o preço do petróleo na origem entrava pesadamente na “composição” do preço final ao consumidor.
Quando se verificou o movimento inverso, com o petróleo a descer todos os dias na origem, a ponto de hoje se registar uma descida superior a 40 dólares relativamente ao preço mais alto, as petrolíferas “explicam-nos” que o preço dos combustíveis não tem a ver apenas com o preço na origem, pois como diz, sem nenhuma vergonha o presidente da Galp, o “crude até pode descer e a gasolina subir”.
A AdC cruza os braços, como era de esperar, e confia na função regulatória e regeneradora do mercado; Cavaco, pelo seu lado, acha que o problema é complexo.
Da atitude da AcD até a neoliberalíssima Bruxelas se espanta. Da observação de Cavaco apenas se espera que, daqui a dois anos e meio, quando os portugueses forem votar nas presidenciais se não esqueçam de votar num candidato que veja as coisas com mais simplicidade. Alguém com menos capacidade de compreensão dos “dramáticos” problemas com que as petrolíferas se defrontam.
A complexidade consiste no seguinte:
Quando o petróleo subia todos os dias nas praças de Londres e Nova York, as petrolíferas tinham de subir os preços também diariamente porque o preço do petróleo na origem entrava pesadamente na “composição” do preço final ao consumidor.
Quando se verificou o movimento inverso, com o petróleo a descer todos os dias na origem, a ponto de hoje se registar uma descida superior a 40 dólares relativamente ao preço mais alto, as petrolíferas “explicam-nos” que o preço dos combustíveis não tem a ver apenas com o preço na origem, pois como diz, sem nenhuma vergonha o presidente da Galp, o “crude até pode descer e a gasolina subir”.
A AdC cruza os braços, como era de esperar, e confia na função regulatória e regeneradora do mercado; Cavaco, pelo seu lado, acha que o problema é complexo.
Da atitude da AcD até a neoliberalíssima Bruxelas se espanta. Da observação de Cavaco apenas se espera que, daqui a dois anos e meio, quando os portugueses forem votar nas presidenciais se não esqueçam de votar num candidato que veja as coisas com mais simplicidade. Alguém com menos capacidade de compreensão dos “dramáticos” problemas com que as petrolíferas se defrontam.
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