A ESCOLHA DE SARAH PALIN E O OPORTUNISMO POLÍTICO
A Convenção republicana deixou de ser o que se esperava para se transformar numa grande operação de (propaganda) apoio às populações afectadas pelos locais previsíveis da passagem do furacão Gustav, a que desde logo chamaram o furacão do século, uma espécie de pai de todos os furacões.
A administração republicana tem, aliás, curriculum invejável em matéria de furacões. Bush e a sua equipa assistiram placidamente à passagem devastadora do Katrina por Nova Orleães sem mexerem uma palha em defesa das populações atingidas. O furacão fez milhares de vítimas e pôs a nu uma América pobre e terceiro-mundista que a propaganda tinha até então encoberto sob a capa do “very tipical french quartier”. O que se passou então, e cujos efeitos em larga medida perduram até hoje, ombreia com o que costuma acontecer em África, nos países mais atrasados, aquando da ocorrência de catástrofes naturais.
Por isso, certamente muito se sensibilizarão os bravos americanos ao verem o seu ilustre presidente em mangas de camisa e o benemérito Dick Cheney operacionalmente ocupados em acções de assistência humanitária e, mais ainda, ao terem conhecimento que as senhoras Laura Bush e Cindy McCain têm sido incansáveis no apoio às vítimas dos pobres estados afectados, todos governados pelos republicanos.
Entretanto, a senhora escolhida por John McCain para figurar na lista dos republicanos como candidata a vice-presidente, Sarah Palin, uma desconhecida, que desde a semana passada entrou para o estrelato da política e passou desde então a ficar conhecida pelas suas excelsas virtudes de mãe de família - cinco filhos, anti-abortista, defensora da abstinência sexual e de mais algumas virtudes que não vem agora ao caso enumerar -, tem uma filha de dezassete anos grávida de sete meses. Nada que não possa acontecer a qualquer um, salvo seja, mas que Mccain só teve conhecimento bem depois de formalizado e divulgado o convite. Pior ainda, alguns bloguistas maledicentes afiançam que o filho mais novo de Sarah, de poucos meses, afinal é seu neto…
Assim, se faz campanha eleitoral na América. E, mais grave ainda, como Obama não descola, se ganham eleições…
A Convenção republicana deixou de ser o que se esperava para se transformar numa grande operação de (propaganda) apoio às populações afectadas pelos locais previsíveis da passagem do furacão Gustav, a que desde logo chamaram o furacão do século, uma espécie de pai de todos os furacões.
A administração republicana tem, aliás, curriculum invejável em matéria de furacões. Bush e a sua equipa assistiram placidamente à passagem devastadora do Katrina por Nova Orleães sem mexerem uma palha em defesa das populações atingidas. O furacão fez milhares de vítimas e pôs a nu uma América pobre e terceiro-mundista que a propaganda tinha até então encoberto sob a capa do “very tipical french quartier”. O que se passou então, e cujos efeitos em larga medida perduram até hoje, ombreia com o que costuma acontecer em África, nos países mais atrasados, aquando da ocorrência de catástrofes naturais.
Por isso, certamente muito se sensibilizarão os bravos americanos ao verem o seu ilustre presidente em mangas de camisa e o benemérito Dick Cheney operacionalmente ocupados em acções de assistência humanitária e, mais ainda, ao terem conhecimento que as senhoras Laura Bush e Cindy McCain têm sido incansáveis no apoio às vítimas dos pobres estados afectados, todos governados pelos republicanos.
Entretanto, a senhora escolhida por John McCain para figurar na lista dos republicanos como candidata a vice-presidente, Sarah Palin, uma desconhecida, que desde a semana passada entrou para o estrelato da política e passou desde então a ficar conhecida pelas suas excelsas virtudes de mãe de família - cinco filhos, anti-abortista, defensora da abstinência sexual e de mais algumas virtudes que não vem agora ao caso enumerar -, tem uma filha de dezassete anos grávida de sete meses. Nada que não possa acontecer a qualquer um, salvo seja, mas que Mccain só teve conhecimento bem depois de formalizado e divulgado o convite. Pior ainda, alguns bloguistas maledicentes afiançam que o filho mais novo de Sarah, de poucos meses, afinal é seu neto…
Assim, se faz campanha eleitoral na América. E, mais grave ainda, como Obama não descola, se ganham eleições…
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