ACABARAM OS BANCOS DE INVESTIMENTO EM WALL STREET
A crise financeira acabou com uma tradição de 80 anos: a Reserva Federal Americana aprovou a conversão do Goldman Sachs e do Morgan Stanley, os dois últimos sobreviventes, em bancos comerciais regulados e supervisados como os demais.
“Ser como Goldman Sachs”, imagem de marca de Wall Street, deixou de o ser. A crise financeira acabou com a aristocracia do sistema. O Bears Stearns foi adquirido em Março pelo JP Morgan; o Lehman Brothers faliu; o Marrill Lynch foi comprado pelo Bank America; e os dois que restavam converteram-se em bancos comerciais.
Bush e a sua gente governaram o suficiente para provarem o fel amargo da derrota em toda a extensão da sua governação. Derrotados militarmente no Iraque, de lá sairão, sem honra nem glória, com um rearranjo geoestratégico da região (emergência do Irão como grande potência regional) que está muito longe de favorecer os Estados Unidos. Barrados no Cáucaso e no Mar Negro, perderam a cartada da hegemonia na Ásia Central. Atolados no Afeganistão, onde ninguém os quer (nem a eles nem aos europeus), caminham para uma derrota de efeitos catastróficos. Cada vez mais incompatibilizados com o perigoso Paquistão, correm o risco de abrir uma nova frente que os obrigará a uma revisão completa da política de alianças na Ásia. De potência hegemónica no fim do mandato Clinton, a América viu emergir durante a Administração Bush novos pólos de poder que marcarão decisivamente o sec. XXI. E, por último, certamente o que mais dói: a derrota da ideologia neoliberal que os obrigou a fazer agora, para salvar o sistema, exactamente o contrário de tudo o pregaram aos outros nos últimos 30 anos!
A crise financeira acabou com uma tradição de 80 anos: a Reserva Federal Americana aprovou a conversão do Goldman Sachs e do Morgan Stanley, os dois últimos sobreviventes, em bancos comerciais regulados e supervisados como os demais.
“Ser como Goldman Sachs”, imagem de marca de Wall Street, deixou de o ser. A crise financeira acabou com a aristocracia do sistema. O Bears Stearns foi adquirido em Março pelo JP Morgan; o Lehman Brothers faliu; o Marrill Lynch foi comprado pelo Bank America; e os dois que restavam converteram-se em bancos comerciais.
Bush e a sua gente governaram o suficiente para provarem o fel amargo da derrota em toda a extensão da sua governação. Derrotados militarmente no Iraque, de lá sairão, sem honra nem glória, com um rearranjo geoestratégico da região (emergência do Irão como grande potência regional) que está muito longe de favorecer os Estados Unidos. Barrados no Cáucaso e no Mar Negro, perderam a cartada da hegemonia na Ásia Central. Atolados no Afeganistão, onde ninguém os quer (nem a eles nem aos europeus), caminham para uma derrota de efeitos catastróficos. Cada vez mais incompatibilizados com o perigoso Paquistão, correm o risco de abrir uma nova frente que os obrigará a uma revisão completa da política de alianças na Ásia. De potência hegemónica no fim do mandato Clinton, a América viu emergir durante a Administração Bush novos pólos de poder que marcarão decisivamente o sec. XXI. E, por último, certamente o que mais dói: a derrota da ideologia neoliberal que os obrigou a fazer agora, para salvar o sistema, exactamente o contrário de tudo o pregaram aos outros nos últimos 30 anos!
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