PNV PROPÕE-SE “SALVAR” ZAPATERO NO PARLAMENTO
Zapatero está em dificuldade para aprovar no parlamento o orçamento para 2009, sem cuja aprovação não poderá governar.
Contrariamente ao que sucedeu na primeira legislatura, Zapatero não logrou, aquando da primeira votação para a investidura nas Cortes, reunir a maioria absoluta necessária. Teve de ir a uma segunda volta, donde saiu investido por maioria simples, mercê da abstenção de alguns grupos parlamentares.
Agora, a cena repete-se para a aprovação do orçamento. O governo, sem maioria nas Cortes, vai ter de negociar. Ponto é saber com quem e a que preço. Os aliados tradicionais do PSOE, os partidos catalães (CiU, ERC, e ICV), dificilmente estarão disponíveis para um acordo, sem que primeiro se chegue a acordo sobre o sistema de financiamento autonómico. Mas esta é uma etapa que o Governo não quer antecipar. O acordo para aprovação do Orçamento tem de ser alcançado em Outubro, enquanto o do financiamento autonómico pode esperar até Dezembro.
É neste contexto, que o governo basco, com o qual o PSOE mantém um forte contencioso por causa da “consulta soberanista” de Ibarretxe, se propõe facultar a Zapatero os 5 votos de que ele necessita para aprovar o orçamento. Estes votos juntos aos 2 do Bloco Nacionalista Galego (partido com o qual os socialistas governam a Galiza) assegurarão ao PSOE a maioria indispensável à aprovação do orçamento.
Como não há votos grátis, a contrapartida que o PNV propõe é a seguinte: apoio dos socialistas bascos ao orçamento de Ibarretxe e transferência de poderes para o governo autonómico em matéria de políticas activas de emprego, além de associação deste nas competências de investigação em matéria de desenvolvimento e inovação.
Estas matérias são importantes para a imagem do PNV nas próximas eleições autonómicas, nas quais o adversário mais directo é exactamente o PSE (Partido Socialista de Euskadi).
Por aqui se vê que a política, quando conduzida com arte, está muito longe de ser um jogo com resto zero!
Zapatero está em dificuldade para aprovar no parlamento o orçamento para 2009, sem cuja aprovação não poderá governar.
Contrariamente ao que sucedeu na primeira legislatura, Zapatero não logrou, aquando da primeira votação para a investidura nas Cortes, reunir a maioria absoluta necessária. Teve de ir a uma segunda volta, donde saiu investido por maioria simples, mercê da abstenção de alguns grupos parlamentares.
Agora, a cena repete-se para a aprovação do orçamento. O governo, sem maioria nas Cortes, vai ter de negociar. Ponto é saber com quem e a que preço. Os aliados tradicionais do PSOE, os partidos catalães (CiU, ERC, e ICV), dificilmente estarão disponíveis para um acordo, sem que primeiro se chegue a acordo sobre o sistema de financiamento autonómico. Mas esta é uma etapa que o Governo não quer antecipar. O acordo para aprovação do Orçamento tem de ser alcançado em Outubro, enquanto o do financiamento autonómico pode esperar até Dezembro.
É neste contexto, que o governo basco, com o qual o PSOE mantém um forte contencioso por causa da “consulta soberanista” de Ibarretxe, se propõe facultar a Zapatero os 5 votos de que ele necessita para aprovar o orçamento. Estes votos juntos aos 2 do Bloco Nacionalista Galego (partido com o qual os socialistas governam a Galiza) assegurarão ao PSOE a maioria indispensável à aprovação do orçamento.
Como não há votos grátis, a contrapartida que o PNV propõe é a seguinte: apoio dos socialistas bascos ao orçamento de Ibarretxe e transferência de poderes para o governo autonómico em matéria de políticas activas de emprego, além de associação deste nas competências de investigação em matéria de desenvolvimento e inovação.
Estas matérias são importantes para a imagem do PNV nas próximas eleições autonómicas, nas quais o adversário mais directo é exactamente o PSE (Partido Socialista de Euskadi).
Por aqui se vê que a política, quando conduzida com arte, está muito longe de ser um jogo com resto zero!
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