QUE FAZ JAIME SILVA NO GOVERNO?
O Governo, chefiado por Sócrates, assinou de polegar em riste o acordo sobre o novo código do trabalho.
Desrespeitando, mais uma vez, as promessas eleitorais (e é deste desrespeito que decorre o desprestígio e a “deslegitimação” do mandato representativo…), o PS apresentará à Assembleia da República uma proposta de código mais gravosa para os trabalhadores do que a aprovada sob a égide de Bagão Félix.
O PS deu satisfação a todas as reivindicações exequíveis do patronato, coonestadas, como é hábito, pela UGT, órgão representativo dos interesses do bloco central.
Um dos fiéis da ortodoxia neoliberal – a OCDE – já veio dar a sua bênção à acção do Governo. Mas, para que a ovelha se não tresmalhe, logo acrescentou que é preciso continuar e não esperar “uma melhoria rápida das condições de vida dos portugueses”.
Nesta linguagem aparentemente clara, na realidade codificada, o que a OCDE quer dizer é que o Governo tem de continuar a penalizar os trabalhadores e as classes médias para que os detentores do capital mantenham inalterada a subida ascensional dos seus lucros!
Lateralmente ao acordo, no contexto das negociações entre as organizações de agricultores e o Ministério da Agricultura, o Ministro da Agricultura para reagir contra o que considerou reivindicações irrealistas dos agricultores disse que havia gente dessas organizações que era da extrema-esquerda e outra da direita mais conservadora.
A CAP, filha dilecta do bloco central, milionariamente apoiada ao longo de décadas pelo PS e pelo PSD, considerou-se ofendida, declarou romper as negociações com o Governo, exigiu desculpas, explicações convincentes e a retratação do Ministro da Agricultura.
O Ministro, de imediato chamado à pedra, por ter atacado um dos “nossos” (seus), ainda titubeou umas tímidas explicações de recuo, que não foram aceites, acabando, para redenção da CAP, por ser publicamente humilhado pelo Primeiro-Ministro.
Que faz doravante Jaime Silva no Governo? Talvez a sua disciplina de funcionário o leve a avaliar o acontecido na perspectiva do inferior que aceita com naturalidade a reprimenda do superior hierárquico…Só que ele é Ministro, logo tem de se demitir o mais rapidamente possível. De resto, no seu próprio interesse, já que vai ser demitido.
O Governo, chefiado por Sócrates, assinou de polegar em riste o acordo sobre o novo código do trabalho.
Desrespeitando, mais uma vez, as promessas eleitorais (e é deste desrespeito que decorre o desprestígio e a “deslegitimação” do mandato representativo…), o PS apresentará à Assembleia da República uma proposta de código mais gravosa para os trabalhadores do que a aprovada sob a égide de Bagão Félix.
O PS deu satisfação a todas as reivindicações exequíveis do patronato, coonestadas, como é hábito, pela UGT, órgão representativo dos interesses do bloco central.
Um dos fiéis da ortodoxia neoliberal – a OCDE – já veio dar a sua bênção à acção do Governo. Mas, para que a ovelha se não tresmalhe, logo acrescentou que é preciso continuar e não esperar “uma melhoria rápida das condições de vida dos portugueses”.
Nesta linguagem aparentemente clara, na realidade codificada, o que a OCDE quer dizer é que o Governo tem de continuar a penalizar os trabalhadores e as classes médias para que os detentores do capital mantenham inalterada a subida ascensional dos seus lucros!
Lateralmente ao acordo, no contexto das negociações entre as organizações de agricultores e o Ministério da Agricultura, o Ministro da Agricultura para reagir contra o que considerou reivindicações irrealistas dos agricultores disse que havia gente dessas organizações que era da extrema-esquerda e outra da direita mais conservadora.
A CAP, filha dilecta do bloco central, milionariamente apoiada ao longo de décadas pelo PS e pelo PSD, considerou-se ofendida, declarou romper as negociações com o Governo, exigiu desculpas, explicações convincentes e a retratação do Ministro da Agricultura.
O Ministro, de imediato chamado à pedra, por ter atacado um dos “nossos” (seus), ainda titubeou umas tímidas explicações de recuo, que não foram aceites, acabando, para redenção da CAP, por ser publicamente humilhado pelo Primeiro-Ministro.
Que faz doravante Jaime Silva no Governo? Talvez a sua disciplina de funcionário o leve a avaliar o acontecido na perspectiva do inferior que aceita com naturalidade a reprimenda do superior hierárquico…Só que ele é Ministro, logo tem de se demitir o mais rapidamente possível. De resto, no seu próprio interesse, já que vai ser demitido.
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