ESTE BRASIL NÃO TEM CLASSE
Hoje de madrugada, ontem no Brasil, a Argentina fez um grande jogo contra o Brasil, a contar para as eliminatórias do próximo campeonato do mundo. O Brasil, que uns dias antes havia perdido com o Paraguai, não foi capaz de ir além do empate a zero, num jogo que a Argentina só não ganhou por manifesta falta de sorte.
Não há na Europa quem se assemelhe à Argentina nem a Messi, a sua maior estrela, depois de Maradona. Nem a Holanda de hoje, nem Ronaldo. Messi é capaz de jogar pelo meio tão brilhantemente quanto joga pelas alas, tem uma técnica primorosa, um sentido táctico invejável e um jogo de equipa que somente as verdadeiras estrelas são capazes de ter. A seu favor, Ronaldo, que é igualmente um grande jogador, só tem dois pontos, de resto muito importantes: é mais forte fisicamente, não no sentido de que seja capaz de jogar com mais energia do que Messi durante todo o jogo, mas no sentido de que é muito menos atreito a lesões e remata muito melhor do que Messi, tanto com a cabeça como com os pés.
O Brasil foi remetido, pela grande classe dos jogadores argentinos, para o nível de uma equipa de segunda categoria. Dos muitos Brasil-Argentina, ou vice-versa, que já vi, não me recordo de uma tão acentuada diferença entre os dois teams.
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