PIB PER CAPITA 25 PONTOS INFERIOR À MÉDIA COMUNITÁRIA
Segundo os dados ontem publicados pelo Eurostat, o rendimento per capita dos portugueses é de 75% da média europeia a 27. Abaixo de Portugal, apenas a Bulgária (38%), a Roménia (41%), a Polónia (54%), a Letónia (58%), a Lituânia (60%), a Hungria (63%), a Eslováquia (69%) e a Estónia (72%).
Com excepção da Hungria, que desceu, relativamente a 2006, todos os países acima citados registaram melhorias significativas de 2006 para 2007, enquanto Portugal estagnou.
A mais alta renda per capita da UE é a do Luxemburgo (276%), seguido de muito longe pela Irlanda (146%) e pela Holanda (131%).
A Espanha com 107% aproximou-se dos três maiores países da União – Alemanha (113%), França (111%) e Reino Unido (116%).
A posição da Espanha – que não se cansa de enaltecer a vitória sobre a Itália, também “neste desporto” - é a todos os títulos de realçar, não apenas porque partiu de um nível baixo, tal como Portugal, mas também porque é um dos países com maior crescimento populacional, ao contrário de Portugal.
Face a estes números, uma coisa é certa para a maior parte dos portugueses: não estão minimamente interessados nas explicações que os economistas lhes possam dar sobre as razões do atraso. Gostariam é que eles fossem capazes de pôr o pais na média europeia, como já está a Grécia, que partiu de um nível inferior ao de Portugal.
É que as verdadeiras razões do atraso já todos as conhecemos: são de quem governa, dos empresários, enfim, de todos os que têm poder. Em nenhum outro domínio da actividade humana se poderia ser tão complacente com quem não apresenta resultados, como se é neste.
Até ver…
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