OS GOVERNOS CAEM UNS ATRÁS DOS OUTROS
Um verdadeiro tsunami político varre os países do leste europeu que, de “economias exemplares”, passaram a economias altamente vulneráveis. Os PIB têm caído em flecha, o descontentamento popular é imenso e, como nesses países nem um arremedo existe do tal “modelo social europeu”, correm o risco de grandes perturbações sociais, aliás já ocorridas em alguns deles.
Os governos também não resistem e em consequência da crise já caíram os governos da Letónia, onde o PIB deverá cair 12% e o desemprego subir até aos 50% da população activa; da Hungria; e, ontem, da República checa.
O que não se tem dito é que os países do leste, recém entrados na União Europeia, se debatem com elevados défices públicos e avultadas dívidas externas. Com economias muito dependentes do investimento estrangeiro e das exportações, já há quem compare a situação que neles se vive às crises por que passaram os países latino americanos nos anos 80 e os asiáticos nos anos 90, que recorrentemente solicitavam a intervenção do FMI.
Na Letónia, na Roménia e na Hungria o FMI já interveio, sendo de prever novas intervenções.
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