HÁ MUITA PRESSÃO
O presidente do Sindicato do MP queixou-se publicamente de pressões e pediu, com carácter de urgência, uma audiência ao Presidente da República.
Há pressões e pressões. Há as pressões legítimas que meio mundo exerce sobre o MP para que instrua competentemente os processos e obtenha resultados. Como se sabe, nos casos mais mediáticos os resultados têm sido praticamente nulos e ainda a procissão vai no adro.
Sobre o caso Freeport, por exemplo, ainda ninguém compreendeu o que o MP andou a fazer estes anos todos. Por que razão somente há dias começou a ouvir pessoas relacionadas com o caso. E ao que se sabe apenas algumas.
É também natural (no sentido de que é normal) que uma magistratura como o MP sofra pressões difusas no exercício da sua actividade, tanto de dentro, como de fora da estrutura. Toda a gente as sofre, principalmente quando faz algo que não agrada aos poderes públicos. Nesses casos, o remédio é resistir corajosamente e não andar a chorar pelos cantos. Se uma organização corporativamente tão forte como o MP não encontra dentro de si força anímica suficiente para resistir que esperar das pessoas – e tantas são – que têm no dia-a-dia de actuar isoladamente? A minha experiência diz-me que ninguém é obrigado a fazer o que não quer, se souber resistir.
Se as pressões são de outra natureza e reclamam uma tão alta intervenção, então o povo português tem o direito de as conhecer.
Pessoalmente, preferiria que o MP se queixasse menos e produzisse mais.
O presidente do Sindicato do MP queixou-se publicamente de pressões e pediu, com carácter de urgência, uma audiência ao Presidente da República.
Há pressões e pressões. Há as pressões legítimas que meio mundo exerce sobre o MP para que instrua competentemente os processos e obtenha resultados. Como se sabe, nos casos mais mediáticos os resultados têm sido praticamente nulos e ainda a procissão vai no adro.
Sobre o caso Freeport, por exemplo, ainda ninguém compreendeu o que o MP andou a fazer estes anos todos. Por que razão somente há dias começou a ouvir pessoas relacionadas com o caso. E ao que se sabe apenas algumas.
É também natural (no sentido de que é normal) que uma magistratura como o MP sofra pressões difusas no exercício da sua actividade, tanto de dentro, como de fora da estrutura. Toda a gente as sofre, principalmente quando faz algo que não agrada aos poderes públicos. Nesses casos, o remédio é resistir corajosamente e não andar a chorar pelos cantos. Se uma organização corporativamente tão forte como o MP não encontra dentro de si força anímica suficiente para resistir que esperar das pessoas – e tantas são – que têm no dia-a-dia de actuar isoladamente? A minha experiência diz-me que ninguém é obrigado a fazer o que não quer, se souber resistir.
Se as pressões são de outra natureza e reclamam uma tão alta intervenção, então o povo português tem o direito de as conhecer.
Pessoalmente, preferiria que o MP se queixasse menos e produzisse mais.
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