QUE TERMINE A MATANÇA ISRAELITA EM GAZA
Daniel Barenboim tem dedicado a sua arte à causa da paz: procura através da música a harmonia entre os homens. Aqui há uns anos tocou Wagner, o músico maldito, pela primeira vez em Israel. Em 1999 fundou com o intelectual palestiniano Edward Said a West-Easter Divan, uma orquestra formada por jovens intérpretes israelitas e palestinianos. E sempre que as coisas se agravam lá se ouve a sua voz, protestando contra a injustiça e a barbárie.
Negando o que parece evidente, a sua tese assenta numa ideia muito simples: o conflito israelo-palestiniano não é conflito político como outros, em que se lute pela conquista de recursos ou de territórios. É um conflito humano que ninguém quer ver com as características que tem: ambos os povos têm a profunda convicção de que têm o direito de viver naquele pedacinho de terra. Trata-se de dois povos cujo destino está intrinsecamente interligado, não podendo haver solução que seja boa para um e má para outro. Portanto, não pode haver solução militar. A única saída passa por cada uma das partes admitir a posição da outra.
Este ano Barenboim terá a honra de dirigir o Concerto de Ano Novo de Viena. E foi em Viena, onde prepara o concerto, que Barenboim criticou duramente a matança de Gaza, como algo de “absolutamente inaceitável, de humanamente inaceitável”!
Daniel Barenboim tem dedicado a sua arte à causa da paz: procura através da música a harmonia entre os homens. Aqui há uns anos tocou Wagner, o músico maldito, pela primeira vez em Israel. Em 1999 fundou com o intelectual palestiniano Edward Said a West-Easter Divan, uma orquestra formada por jovens intérpretes israelitas e palestinianos. E sempre que as coisas se agravam lá se ouve a sua voz, protestando contra a injustiça e a barbárie.
Negando o que parece evidente, a sua tese assenta numa ideia muito simples: o conflito israelo-palestiniano não é conflito político como outros, em que se lute pela conquista de recursos ou de territórios. É um conflito humano que ninguém quer ver com as características que tem: ambos os povos têm a profunda convicção de que têm o direito de viver naquele pedacinho de terra. Trata-se de dois povos cujo destino está intrinsecamente interligado, não podendo haver solução que seja boa para um e má para outro. Portanto, não pode haver solução militar. A única saída passa por cada uma das partes admitir a posição da outra.
Este ano Barenboim terá a honra de dirigir o Concerto de Ano Novo de Viena. E foi em Viena, onde prepara o concerto, que Barenboim criticou duramente a matança de Gaza, como algo de “absolutamente inaceitável, de humanamente inaceitável”!
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