Segundo os jornais de hoje, os deputados Vera Jardim e Paulo Pedroso entregaram um requerimento questionando o Governo sobre os voos da CIA. Os deputados querem saber se os EUA pediram autorização para sobrevoar e escalar Portugal com prisioneiros a bordo e se o Ministro dos Negócios Estrangeiros “iniciou ou tenciona iniciar qualquer processo” para averiguar da existência de eventuais contactos semelhantes aos que existiram em Espanha.
Este requerimento é absolutamente desnecessário, pois o Ministro já garantiu que não há documentos em Portugal semelhantes ao que veio a público em Espanha e, noutras ocasiões, já assegurou perante a AR e o país que nunca teve conhecimento de qualquer contacto feito pelas autoridades americanas junto deste ou de anterior governo.
Portanto, o Ministro, contrariamente a Moratinos, não tem necessidade de instaurar qualquer inquérito. O Ministro tem certezas e já, por mais de uma vez, as manifestou.
Mais útil teria sido que os deputados questionassem o Governo sobre as razões que podem justificar esta diferença de tratamento entre Portugal e a Espanha, por parte do governo americano, e que medidas é que o governo português já tomou relativamente a um pais que se aproveitou da boa fé de Portugal para o comprometer na prática de graves crimes contra os direitos do homem.
Tão cedo, de Washington, não se vai saber nada. Mas quando a lua de mel acabar, Robert Gates for substituído e as lutas entre os partidários do Presidente exigirem o conhecimento de muitas coisa feitas durante os mandatos de Bush, então, sim, vai saber-se tudo. Só que, nessa altura, toda a gente por cá achará normal o que se passou.
Este requerimento é absolutamente desnecessário, pois o Ministro já garantiu que não há documentos em Portugal semelhantes ao que veio a público em Espanha e, noutras ocasiões, já assegurou perante a AR e o país que nunca teve conhecimento de qualquer contacto feito pelas autoridades americanas junto deste ou de anterior governo.
Portanto, o Ministro, contrariamente a Moratinos, não tem necessidade de instaurar qualquer inquérito. O Ministro tem certezas e já, por mais de uma vez, as manifestou.
Mais útil teria sido que os deputados questionassem o Governo sobre as razões que podem justificar esta diferença de tratamento entre Portugal e a Espanha, por parte do governo americano, e que medidas é que o governo português já tomou relativamente a um pais que se aproveitou da boa fé de Portugal para o comprometer na prática de graves crimes contra os direitos do homem.
Tão cedo, de Washington, não se vai saber nada. Mas quando a lua de mel acabar, Robert Gates for substituído e as lutas entre os partidários do Presidente exigirem o conhecimento de muitas coisa feitas durante os mandatos de Bush, então, sim, vai saber-se tudo. Só que, nessa altura, toda a gente por cá achará normal o que se passou.
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