quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

O PARLAMENTO EUROPEU CHUMBOU A DIRECTIVA LABORAL

UM COMPASSO DE ESPERA NA ESCALADA NEOLIBERAL

Apesar de aprovada por larga maioria no Conselho, a directiva das 65 horas semanais não logrou impor-se no Parlamento Europeu. A distância entre as cúpulas partidárias e os deputados, bem como a relativa autonomia de que muitos deles gozam nos respectivos contextos nacionais, foram decisivas na votação que rejeitou por larga margem a proposta do Conselho e da Comissão.
O Governo português não pode deixar de lamentar esta decisão, tendo em conta o seu voto no Conselho. Que é, neste caso, um típico voto de cobardia política. A abstenção num assunto que visava uma mudança radical de paradigma só pode significar apoio, envergonhado, sem coragem para o assumir.

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