O presidente executivo da PT foi entrevistado na RTP e a jornalista que o entrevistou habituada, mal habituada, à conversa dos nossos políticos, tinha como grande objectivo saber: em que dia começaram as negociações da PT com a Media Capital; se o Governo tinha conhecimento dessas negociações ou até se incitou a PT a fazê-las; e, magna questão, se Moniz continuará na TVI caso a PT venha a comprar 30% do capital daquela empresa. E lá teve as respostas que merecia, dadas por uma daquelas raras pessoas que existem em Portugal – inteligente e competente.
Mas não foi somente ela que levou que contar. Cavaco também levou. Preocupado com a transparência, segundo ele o grande valor sobrante desta crise, Cavaco quer explicações sobre o negócio. E teve a resposta no plano institucional: uma empresa cotada nas bolsas de Lisboa e de Nova York é sindicada pelas autoridades reguladoras. Os seus negócios são mais transparentes do que quaisquer outros. E ficou também a saber que estas negociações, se tiverem êxito, não serão muito diferentes de outras já realizadas.
Esta preocupação de Cavaco pela transparência dos negócios e dos comportamentos é louvável. Pena que essa mesma necessidade de transparência não lhe tivesse ocorrido com a mesma intensidade quando os factos vindos a público já apontavam para um comportamento menos próprio de um conselheiro de estado, por si nomeado, em quem continuou a depositar a confiança, quando as dúvidas sobre a sua conduta já eram mais que muitas. Pena também que os seus negócios com a SLN, proprietária do BPN, não tivessem sido mais explicados no que respeita à compra e venda de títulos dessa mesma empresa. Se é certo que a dita empresa não estava cotada em bolsa, não sendo, por isso, tão exigentes os requisitos de transparência, também não é menos verdade que toda a gente ficou com imensa curiosidade em saber como foi determinado o valor de tais títulos.
E, para finalizar, já que estamos a falar de transparência, também uma dúvida nos assalta, que gostaríamos de ver desvanecida com uma resposta esclarecedora: o que preocupa Cavaco é que Moniz deixe de ser responsável pela informação da TVI?
Mas não foi somente ela que levou que contar. Cavaco também levou. Preocupado com a transparência, segundo ele o grande valor sobrante desta crise, Cavaco quer explicações sobre o negócio. E teve a resposta no plano institucional: uma empresa cotada nas bolsas de Lisboa e de Nova York é sindicada pelas autoridades reguladoras. Os seus negócios são mais transparentes do que quaisquer outros. E ficou também a saber que estas negociações, se tiverem êxito, não serão muito diferentes de outras já realizadas.
Esta preocupação de Cavaco pela transparência dos negócios e dos comportamentos é louvável. Pena que essa mesma necessidade de transparência não lhe tivesse ocorrido com a mesma intensidade quando os factos vindos a público já apontavam para um comportamento menos próprio de um conselheiro de estado, por si nomeado, em quem continuou a depositar a confiança, quando as dúvidas sobre a sua conduta já eram mais que muitas. Pena também que os seus negócios com a SLN, proprietária do BPN, não tivessem sido mais explicados no que respeita à compra e venda de títulos dessa mesma empresa. Se é certo que a dita empresa não estava cotada em bolsa, não sendo, por isso, tão exigentes os requisitos de transparência, também não é menos verdade que toda a gente ficou com imensa curiosidade em saber como foi determinado o valor de tais títulos.
E, para finalizar, já que estamos a falar de transparência, também uma dúvida nos assalta, que gostaríamos de ver desvanecida com uma resposta esclarecedora: o que preocupa Cavaco é que Moniz deixe de ser responsável pela informação da TVI?
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