H. Clinton, em diversas ocasiões da campanha, invocou ter muita mais experiência do que Obama para desempenhar o cargo de presidente, já que, durante os oito anos de presidência do marido, ela havia sido muito mais do que uma simples primeira dama.
Em virtude de pressões de vários lados, incluindo obviamente do lado de Obama, a Senadora acedeu por fim a tornar públicas as cerca de onze mil páginas da sua agenda como primeira dama.
Todavia, a agenda demonstra que as viagens feitas por Hillary, durante os mandatos do marido, obedeceram a um programa típico de primeira dama.
Demontra também que mudou de opinião relativamente a assuntos que têm estado agora na ordem do dia da campanha, como o Tratado Norte-americano de Comércio Livre.
Por outro lado, assuntos melindrosos para os Clinton, como o escândalo Whitewater e as relações com Johnny Chung foram eliminados da agenda, o que levou Chris Farrell, feroz adversário dos Clinton, a dizer que os documentos agora publicados foram branqueados.
Como conclusão fica a ideia de que a publicação da agenda não obecedeu a um propósito de transparência, mas a uma pressão, inclusive judicial, que não poderia por mais tempo ser suportada.
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