Sobre a vitória do PSOE na Catalunha e no País Basco, ver artigo do catedrático de Teoria do Estado, Andrés de Blas Guerrero, no El País de 18 de Março, muito próxima da interpretação aqui perfilhada no post de 10 de Março.
De facto, os catalães e os bascos não votaram em Zapatero para impedir a vitória do PP, mas porque a sua política satisfaz, no essencial, as pretensões dos autonomistas e nacionalistas daquelas regiões.
Em tempo (posterior)
Uma e outra interpretação fazem politicamente toda a diferença.
Na aqui defendida, a agenda política relativa às questões territoriais seria marcada por Zapatero em toda a sua amplitude, enquanto na interpretação baseada na bipolarização, a agenda política ficaria muito condicionada pela chantagem do PP relativamente a esas mesmas questões. Como, de resto, aconteceu na primeira legislatura Zapatero.
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